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Maria João Silva

30 anos, psicóloga, Azambuja

Acho que nós mulheres temos que dar sempre um bocadinho mais para provar aquilo que valemos. Mas gosto muito de ser mulher. Existem diferenças entre género mas isso acontece porque somos realmente diferentes. É claro que ao nível dos direitos não pode haver desequilíbrios.

Gosta de cozinhar?Gosto de cozinhar quando não tem que ser todos os dias. Quando tenho convidados normalmente preparo bacalhau com natas. É um prato que agrada a quase toda a gente.Tem o hábito de poupar?Sim. Desde pequena que faço mealheiro. Tenho por hábito poupar. Fui habituada a isso.Hoje já não tenho o mealheiro convencional mas no do dia a dia, quando vou às compras, por exemplo, tento poupar. Faço listas de compras para não me esquecer do que tenho que comprar mas também por razões de poupança. Faz sentido assinalar-se ainda o Dia Internacional da Mulher?Acho que pelo significado que tem sim. Não tenho por hábito comemorar o dia. Acho que a mulher tem um papel importantíssimo, como sempre teve, mas houve uma época histórica que não foi simpática para as mulheres. Acho que nós mulheres temos que dar sempre um bocadinho mais para provar aquilo que valemos. Mas gosto muito de ser mulher. Existem diferenças entre género mas isso acontece porque somos realmente diferentes. É claro que ao nível dos direitos não pode haver desequilíbrios. Como é que vive a tauromaquia?Desde que vim morar para a Azambuja olho para a tauromaquia de uma maneira diferente. Nunca fui simpatizante porque imaginava o toiro um pouco como vítima. Não percebia muito bem o objectivo. Obviamente o conhecimento também nos faz mudar de opinião. Hoje encaro a festa com respeito mas confesso que não sou aficionada. Férias lá fora ou cá dentro?Sempre que posso viajo para fora do país mas quando há oportunidade também gosto de conhecer mais em Portugal.Tem uma viagem de sonho?Tenho várias (risos). Machu Picchu [ruínas da cidade perdida dos Incas, Peru], Tailândia… São diferentes culturas que tenho curiosidade em conhecer.Como psicóloga dá por si a avaliar as outras pessoas?Sempre tive essa tendência. Não é uma questão de avaliar. É mais olhar e tentar interpretar. Não no sentido de julgar ou dizer se estará correcto ou não. Qual é o seu livro de cabeceira?Tenho sempre vários. Além de psicóloga sou professora universitária e também tenho que fazer muitas outras leituras. Estou praticamente o dia todo a ler. Leitura de prazer é mais à noite. Tanto leio autores africanos, como Mia Couto ou Pepetela, como sul-americanos. Tem mais a ver com a história do que propriamente com os autores. Costuma ler poesia?Na verdade nunca consegui compreender poesia. Como mulher das ciências sociais sou mais científica. Confesso que sou mais direccionada para a prosa.

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