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Alcanenense e Cartaxo anulam-se e deixam incerteza do título para dois jogos finais

Num jogo com oportunidades repartidas, faltaram os golos mas o empate aceita-se.Cartaxo manteve primeiro lugar e Alcanenense não perdeu esperança de uma surpresa.

Hugo Monteiro teve o momento do jogo na chuteira mas o azar ou a pontaria a mais ditaram que o Alcanenense – Cartaxo iria ficar em 0-0. O médio dos visitantes ficou com a bola à sua mercê a meio do meio campo atacante e disparou um remate espectacular à cruzeta da baliza de Gustavo, quando faltavam dez minutos para o apito final. O tiro foi feito de trivela com a bola a descrever um ligeiro arco que a faz tirar tinta à baliza. O remate espontâneo foi o momento mais alto de um jogo bem disputado, com algumas oportunidades desperdiçadas de parte a parte. Outra oportunidade de golo pasosu pelos pés de Ismar, que atirou com estrondo ao poste esquerdo da baliza de Peter à passagem do minuto 27.A bola teimou em não entrar durante o primeiro tempo, de algum calor. Nas bancadas do lado do estádio municipal onde batia a sombra, cerca de 300 espectadores. Os da casa protegidos pela pala do campo, os de fora pelas frondosas copas de duas árvores.À meia hora, a perdida mais incrível com Ruas a emendar cruzamento para as nuvens, já em cima da baliza, devido a defesa de recurso de Gustavo.O último fôlego do primeiro tempo foi protagonizado por Tiago Ferreira, que à meia volta disparou com força para intervenção de Peter.No arranque do segundo tempo o Alcanenense viu a vida andar para trás com a expulsão de Tiago Ferreira por duplo amarelo, ao cortar a bola com a mão num contra-ataque adversário. Mas o volume ofensivo dos cartaxeiros, com tabelas e cruzamentos, nunca desfeiteou a baliza de Gustavo. Foi mesmo o Alcanenense que pôde marcar no final mas o remate de Kleiton, recém-entrado, saiu por cima da barra da baliza. Num encontro equilibrado, o empate foi o resultado mais justo. A equipa de arbitragem, liderada por Nuno Vicente, rubricou uma boa actuação.“Tudo pode acontecer, as equipas estão separadas por poucos pontos”É sob o signo da incógnita que o Alcanenense aborda os dois jogos finais do campeonato, depois do empate caseiro com o Cartaxo. Para o técnico da equipa, José Torcato, tratou-se de uma partida equilibrada. “As melhores oportunidades pertenceram ao Alcanenense, mandámos bola ao poste e noutra o Peter fez uma grande defesa. Os jogadores estão de parabéns pois metade do grupo nem treina e o clube deve agradecer o esforço que têm tido. Hoje estávamos na eminência de ficar em primeiro lugar e dá para rir quando há clubes e treinadores que escolhem jogadores e equipas que querem e nunca são capazes de assumir objectivos e fracassos. Nós sem treinarmos e com 12 ou 13 jogadores levamos a água ao nosso moinho”, afirmou José Torcato, técnico do Alcanenense.“Estamos mais dependentes de nós”Com o empate conquistado em Alcanena, Cláudio Madruga assume que não é mau resultado conquistar um ponto frente a uma equpa a que ainda não ganhou esta época. “Permite-nos continuar no primeiro lugar mesmo que os adversários se tenham aproximado. Ainda assim somos a única equipa que depende mais de si. Continuamos conscientes que vai haver campeonato até à última jornada. No jogo, não soubemos tirar partido da vantagem numérica, estivemos ansiosos e nervosos por chegar com pressa à baliza adversária, não aproveitando espaços. O resultado ajusta-se pelas oportunidades de um lado e outro”, comentou o técnico do Cartaxo.

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