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Vereador do PSD reconhece erro na entrega de avaliações sobre Monfortinos

Face às notícias saídas na comunicação social sobre duas avaliações realizadas ao edifício dos Monfortinos, em Fátima, com valores diferentes e utilizadas como base da argumentação dos vereadores do PSD contra a venda do edifício, o engenheiro responsável, Carlos Simões, fez chegar à Câmara de Ourém um e-mail dando conta da sua indignação. No documento, lido pelo presidente do município, Paulo Fonseca (PS), em reunião camarária, o engenheiro afirma que nunca fez duas avaliações, apenas uma no valor de 3 milhões 557 mil euros. O vereador Vítor Frazão (PSD) reconheceu o erro, indicando que o documento com o segundo valor (4 milhões 708 mil euros) não tem qualquer validade e “foi entregue inadvertidamente”. Durante a discussão sobre a venda do edifício dos Monfortinos, Paulo Fonseca havia pedido que se realizassem duas novas avaliações oficiais ao espaço, referindo que o valor base de alienação não deveria ser inferior a 3 milhões de euros. O objectivo era definir o valor do edifício, chegando-se a um consenso entre os valores apresentados pelo PSD e os números do executivo PS.Os relatórios das avaliações foram dados a conhecer na última reunião de câmara. Os novos documentos situam o valor do edifício nos 2 milhões e 600 mil euros e nos 2 milhões 450 mil euros. O processo deve agora encaminhar-se para a prevista alienação. A venda do antigo seminário dos Monfortinos tem gerado discussão em Fátima. O edifício foi adquirido pela gestão PSD para fins sociais, razão pela qual funciona aí actualmente a Escola de Hotelaria de Fátima, o Conservatório de Fátima e uma escola da 1ºciclo. O actual executivo PS quer vendê-lo por pelo menos 3 milhões de euros para encaixar capital, após surgir uma proposta de compra para um hotel de cinco estrelas. Por Fátima já circula uma petição contra a venda, o PSD tem manifestado sempre objecções e a Assembleia de Freguesia de Fátima também já se afirmou contra a alienação nas condições publicamente conhecidas. Alertam para a crise, para o mau momento no mercado imobiliário e para o valor patrimonial daquele espaço em Fátima.

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