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31 anos do jornal o Mirante

Isabel Maria Ferreira

31 anos, Engenheira Civil, Vila Nova da Barquinha
O que significa para si a revolução do 25 de Abril?Eu não senti diferenças porque já nasci depois da revolução, mas o meu pai que é oficial do exército, agora aposentado, sempre me transmitiu que significou uma mudança na história do nosso país sobretudo a nível da liberdade que não existia antes. Essa necessidade de liberdade, totalmente justificável, deu origem a um excesso de liberdade que se vive hoje em dia. Os mais jovens não têm muita noção que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros.Aos 31 anos continua uma mulher solteira. Tem medo do casamento?Não tenho medo do casamento, mas confesso que hoje em dia casar não significa mais do que umas assinaturas nuns papéis que pouco ou nada valem sentimentalmente. Vivo com uma pessoa que amo e ainda não sentimos a necessidade de assinar esses papéis.O divórcio tornou-se uma coisa banal?As pessoas não dão tempo para se conhecerem bem e avançam logo para o casamento. A facilidade em divorciar-se trouxe às pessoas uma imagem de liberdade que os leva a casar sem terem noção da responsabilidade desse passo nas suas vidas. Mas temos que pensar na família que já formamos e que impacto isso vai trazer para eles. As pessoas têm que saber encarar os problemas de frente e ultrapassá-los, juntos. Não podemos desistir ao primeiro obstáculo.Ao longo da sua vida já teve, ou tem, algum vício?Acho que o único vício que tenho é trabalhar (risos). Não sou capaz de estar parada e tento conciliar tudo, tanto a vida profissional como a vida familiar onde também existe muito trabalho a fazer depois de sair do trabalho.Porque é que existem tantas mortes nas estradas portuguesas?Deve-se muito à falta de cuidado de quem circula nas estradas. Algumas pessoas, por vezes, gostam de testar e ultrapassar os limites e não pensam nas consequências que isso pode trazer. Acho que ainda existe muito a ideia de que os acidentes só acontecem aos outros. Enquanto as pessoas não se mentalizarem que têm que conduzir com cuidado os acidentes vão continuar a acontecer. E o mau estado de muitas estradas também prejudica a condução automóvel.Vive longe da sua terra. Como justifica a frequência com que a visita ?Vivo numa grande cidade onde o stress do dia a dia é uma coisa muito séria, por isso sempre que posso venho recarregar baterias à beira Tejo. Tenho aqui os meus pais e ainda muitos amigos. Aos fins-de-semana gosto de levantar-me cedo e vir passear para este espaço verde que a câmara aqui criou e que é uma maravilha.Já marcou as férias para este ano?Já. Vão ser passadas uma parte aqui na Barquinha e outra na praia. Sou uma amante do sol e não dispenso uns dias na praia.Na praia usa fato de banho, biquini ou já faz topless?Uso biquini. Sou muito ciosa do meu corpo, não gosto de me expor muito. Nunca fiz topless e de certeza que não o irei fazer no futuro.Para quando um filho?Eu e o meu companheiro já pensamos nisso. Até agora estivemos a organizar a nossa vida. Penso que em breve iremos dar essa alegria a nós e aos nossos pais.

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