uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Alcanenense acusa agente da PSP de agressão a jogador com cassetete

Cartaxo-Alcanenense da Taça do Ribatejo não chegou ao fim na noite de dia 21 com a equipa de Alcanena a abandonar o jogo após o intervalo alegando falta de condições psicológicas
O jogo das meias-finais da Taça do Ribatejo entre o Cartaxo e o Alcanenense, disputado na noite de dia 21, quinta-feira, foi interrompido após o intervalo, com a equipa de Alcanena a não se apresentar para a segunda parte.Falta de condições psicológicas e de motivação dos jogadores são os motivos alegados por responsáveis do Alcanenense depois do que alegam ter sido a agressão de um agente da PSP em serviço no campo ao jogador Paz Miguel.Depois do apito para o descanso Elias (Cartaxo) reagiu ao que considerou a agressão de Alison e foi expulso. Instalou-se a confusão no final do primeiro tempo, onde momentos antes se tinha assinalado grande penalidade a favor do Cartaxo (deu o 2-1) e expulsão do central Eraldo. Na confusão entre jogadores terá agido a PSP.Da parte do Alcanenense, o treinador e presidente do clube, José Torcato, diz que a não comparência à segunda parte foi entendimento geral da equipa quando foi para os balneários.“No momento em que o jogo acabou na saída do relvado o Elias e o Allison estavam pegados e, sem que nada o previsse, um agente da PSP agrediu o Paz Miguel com o cassetete. Daí os jogadores da minha equipa terem ficado revoltados com a polícia. Pedimos a identificação do agente e comunicámos ao árbitro que não entrávamos para o segundo tempo”, explica José Torcato. O presidente do Cartaxo, Frederico Guedes diz que o seu clube é alheio à confusão criada entre jogadores no terreno de jogo e após o apito do árbitro mas não deixa de lamentar algumas atitudes. “Lamenta-se sim a atitude de certos dirigentes que, em vez de apaziguarem jogadores, parece que gostam é deste tipo de episódios”, comenta Frederico Guedes.Fonte da PSP negou a O MIRANTE que tenha havido agressão com cassetete mas sim a tentativa de afastar os jogadores da confusão agarrando o objecto nas extremidades para os empurrar, resultando daí que um deles bateu na estrutura de um dos bancos de suplentes. A mesma fonte afirmou que não decorre qualquer inquérito com a vista a apurar a conduta do agente, um dos três que estava em serviço no campo. Diz o artigo 55.º do Regulamento Disciplinar da Associação de Futebol de Santarém, relativa ao abandono do campo ou mau comportamento colectivo que, “o clube que abandone deliberadamente o campo depois de iniciado jogo oficial ou tiver nele comportamento colectivo que impeça o árbitro de o fazer prosseguir e concluir, é punido com derrota e multa de 500 euros a 1.500 euros”, diz a alínea 1. Considera-se abandono de campo a saída deliberada de um número de jogadores que impeça a continuação do jogo.

Mais Notícias

    A carregar...