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Chamusca em ascensão para quebrar a monotonia da recessão

Chamusca em ascensão para quebrar a monotonia da recessão

Festa é festa e de 1 a 4 de Junho a animação e o convívio estão garantidos

Para quem gosta de uma boa festa ribatejana o ponto de encontro é na Chamusca. Há toiros, fados, cavalos, campinos, petiscos e muita alegria porque, como diz o povo, “tristezas não pagam dívidas”.

As eleições cortaram um dia à Semana da Ascensão da Chamusca. Dia 4, Sábado, termina a festa porque a 5 são as eleições para a Assembleia da República. É mais um corte a juntar aos que a tradicional festa já tinha levado. O principal foi a nível do orçamento. O ano passado a câmara municipal gastou 180 mil euros. Este ano prevê gastar pouco mais de um quarto daquela verba. 47.500 euros. Os nomes de artistas de primeiro plano desapareceram do cartaz. A musica é toda com gente da terra. A chamada prata da casa. O palco principal abre às 21h30 de dia 1, quarta-feira com “Terra do Fado”, um espectáculo sobre a história do fado na vila. A chamada abertura oficial é um pouco antes, pelas 20h00. Içam-se as bandeiras e toca a fanfarra dos Bombeiros. O presidente da câmara e os convidados oficiais dão uma volta pelo recinto onde estão montados expositores das freguesias. No palco da juventude, montado como habitualmente no Parque Municipal há bandas de música moderna todas as noites a partir da meia-noite. É um dos lugares mais animados e onde se bebe mais cerveja. As picarias também começam à meia noite. São no largo 25 de Abril e só não se realizam no dia 2, Quinta-feira da Ascensão para impedir uma indigestão de festa brava porque no feriado há a entrada de toiros pela Rua Direita de S. Pedro (Estrada Nacional 118) por volta do meio-dia e tourada às 17h30. No dia 2 de Junho sobe ao palco um espectáculo infanto-juvenil para todas as idades, designado “Caminhos do Futuro”. “Danças e Outras Lembranças” é a proposta para 3 de Junho, consistindo numa representação etnográfica e novas formas de divulgação da cultura tradicional. Dia 4 de Junho assinalam-se os 450 anos da elevação a vilas de Chamusca e Ulme com um espectáculo multicultural de recriação histórica intitulado “450 anos, Bonita Idade”.Para quem vive na Chamusca o programa está espalhado pela vila. Para quem vem de fora o programa pode ser consultado no site oficial do município, bem como nesta página. Está lá tudo, tim-tim por tim-tim. As tasquinhas das Juntas de Freguesia da Chamusca e de Ulme são os locais mais procurados durante a Festa porque uma festa sem comida nem bebida não é festa nem é nada.Merecem uma chamada de atenção a exposição “Memórias” no antigo edifício do Centro de Artesanato (ver texto nesta edição), a corrida de toiros de Sábado às 18h00 onde vai ser feita a passagem do testemunho do cabo Tiago Prestes do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca, o lançamento do livro “Os últimos Avieiros do Tejo” da autoria de António Matias Coelho, às 15h30 de Quinta-feira da Ascensão, no porto das mulheres e o concerto da Banda Filarmónica Victoria da Carregueira, que arranca no Parque Municipal por volta das 16h30 e termina com um desfile até à praça de toiros onde irá abrilhantar a corrida da Ascensão.
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