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Pedro Abreu

Pedro Abreu

27 anos, comerciante, Vila Franca de Xira

“Se ficasse frente a um toiro tentaria fintá-lo como se faz nas esperas. Tenho uma ponta de medo mas a adrenalina é tanta que no momento esqueço-me de tudo. Sou nascido e criado em Vila Franca. Sou um aficionado. Já apanhei um susto valente há uns anos quando um toiro se soltou e partiu uma tranqueira ao pé do cemitério. Eu estava lá e foi uma situação muito complicada”.

Aceitava participar num filme pornográfico a troco de dinheiro?(Risos) Penso que não. Tenho um filho menor e esposa. Possivelmente a atitude iria gerar mau ambiente lá em casa e não quero isso. O dinheiro não é tudo e sou uma pessoa muito ligada à família.Quem manda lá em casa?Neste momento é o meu filho de nove meses, que é o meu grande orgulho. É ele que manda em nós. Decide as horas de levantar e de tomar as refeições. Sozinho tem mais poder que eu e a mãe (risos). Actualmente não é muito fácil criar uma criança devido à crise e tende a ser cada vez mais difícil. Em que é que tenta poupar no dia a dia?Sobretudo na conta da água, na electricidade e no gás. No gasóleo também temos conseguido economizar um pouco. A minha esposa tem andado mais a pé. Eu também deveria cortar mais no tabaco. Já ando a reduzir o consumo mas ainda não parei totalmente.É homem para pegar um toiro de caras?Acho que não. Gosto mais de observar e correr nas esperas (risos). Se ficasse frente a um toiro tentaria fintá-lo como se faz nas esperas. Tenho uma ponta de medo mas a adrenalina é tanta que no momento esqueço-me de tudo. Sou nascido e criado em Vila Franca. Sou um aficionado. Já apanhei um susto valente há uns anos quando um toiro se soltou e partiu uma tranqueira ao pé do cemitério. Eu estava lá e foi uma situação muito complicada. Fala-se em ter tranqueiras na Serpa Pinto mas acho que mais importante é colocar mais tranqueiras para dividir a rua porque a extensão é muito grande e por vezes os toiros ficam só num dos lados. O que o revolta mais na saúde?Acho que é uma vergonha que as pessoas tenham que ir para os centros de saúde às sete da manhã ou mais cedo para marcar consulta. Nota que as pessoas cortam até nos medicamentos?Trata-se de um bem necessário para as pessoas e mesmo assim sente-se a contenção. Se as pessoas puderem levam uma embalagem em vez de duas. A população é sobretudo idosa e não falha nos pagamentos. O que acontece é que temos muita gente a pagar-nos ao mês quando recebe a reforma ou o salário.
Pedro Abreu

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