Edição de 2011.06.30
Entrevista
Quando Salazar morreu o Grémio Dramático Povoense não colocou a bandeira a meia haste
O presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, João Quítalo, nasceu e cresceu numa Póvoa de Santa Iria antiga, à beira do comboio, sem o trânsito intenso que hoje se faz sentir. Foi mecânico de aviões e chegou a chefe de divisão na OGMA. Começou a fazer teatro aos 15 anos e passou pelo Grémio Dramático Povoense, uma colectividade que não colocou a bandeira a meia haste quando Salazar morreu. Colou cartazes da UDP, foi aliciado pelo PCP mas acabou a militar no PS. É intrinsecamente de esquerda. Tem 59 anos e está reformado. É presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira e da direcção da ARIPSI onde passa agora os seus dias depois de uma longa carreira profissional de 39 anos.
Entrevista | 29-06-2011
O barbeiro que sempre teve o bichinho da política
Alfredo José tinha uma barbearia aberta na parte nova da cidade de Tomar, conhecida antigamente como o bairro “de Além da Ponte”. Começou como tesoureiro e chegou a presidente de Junta de Santa Maria dos Olivais, desempenhando o cargo entre 1985 e 1993, período em que chegou à população água canalizada, electricidade e novas vias de comunicação. Também lhe coube a responsabilidade de construir uma nova sede para a junta, que hoje se encontra numa esquina, ao fundo da Alameda Um de Março. Enquanto autarca recorda os tempos em que tinha que ir à fábrica da Fiação de Tomar “angariar” mulheres para o cortejo da Festa dos Tabuleiros.
Entrevista | 29-06-2011