Cidade Europeia do Vinho em 2012 será portuguesa
Candidaturas de municípios junto da Associação de Municípios Portugueses do Vinho decorrem entre Junho e Setembro
Os municípios portugueses ligados à produção de vinho podem candidatar-se a ostentarem, durante o ano 2012, o título de Cidade Europeia do Vinho. A apresentação de candidaturas decorre entre Junho e Setembro. Em Novembro será a sua avaliação até à sua nomeação pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN) de um conjunto de 73 municípios integrantes da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).Dar destaque ao vinho como produto de excelência e contribuir para a riqueza, para a diversidade e valores comuns da cultura vitivinícola pela Europa junto da comunidade são objectivos de uma iniciativa que a AMPV já vinha realizando intramuros com o título de “Capital do Vinho”, de que Palmela, Beja e Viana do Castelo foram protagonistas nos últimos três anos. A realização de acções culturais, de formação, de sensibilização e conhecimento, de valorização da história do sector devem constar, a par de muitas outras, de um programa anual de actividades a apresentar pelos municípios candidatos à Cidade Europeia do Vinho 2012. Em Fevereiro de 2012 terá lugar a comemoração oficial da nomeação da cidade durante a assembleia-geral da RECEVIN.O projecto foi apresentado durante a Feira Nacional de Agricultura. Para o vice-presidente da Câmara do Cartaxo, município que preside à Recevin, a instituição da Cidade Europeia do Vinho vem fortalecer e dar mais enfoque aos temas ligados ao vinho, reforçando aspectos ligados à produção, à cultura, história e tradições dos municípios vitivinícolas.Para o secretário-geral da AMPV, José Arruda, a iniciativa Capital do Vinho tem permitido que cidades sem grande tradição vitivinícola dinamizem iniciativas que deixam marcas positivas para o futuro.Presente na conferência de imprensa o presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) de Lisboa e ex-presidente da ViniPortugal, Vasco Avillez, salientou a necessidade de promover o consumo de vinho e os seus benefícios entre os mais novos em detrimento do álcool que ingerem noutras bebidas. Deu como exemplo o facto de em 2011 cada português ter consumido, em média, 40 litros de vinhos, face aos 125 litros consumidos em 1985 ou aos 80 litros registados em 2000. A velha frase de que “beber vinho dá de comer um milhão de portugueses” continua actual pelo facto de o negócio do vinho envolver cerca de um milhão de pessoas”, conclui.
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