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Fusão entre a Compal e a Sumol está a ser investigada

Fusão entre a Compal e a Sumol está a ser investigada

Averiguações estão a cargo do Departamento de Investigação e Acção Fiscal (DIAP) de Évora
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai aguardar com tranquilidade a investigação fiscal à fusão entre a Compal e a Sumol, empresa da qual é actualmente accionista minoritária. “A CGD afirma que se rege sempre pela preocupação do cumprimento estrito e rigoroso da legalidade, transparência e integridade pelo que acompanhará tranquilamente a conclusão do referido inquérito”, refere o banco público em comunicado.Está a decorrer uma investigação do Departamento de Investigação e Acção Fiscal (DIAP) de Évora na sequência da aquisição da empresa de Almeirim, Compal, por empresas do grupo CGD e pela Sumolis, em 2005. Na sequência dessa compra, em 2008, foi concluída a fusão entre a Compal e a Sumolis. Está em causa uma devolução eventualmente indevida do IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) mas também à assunção pela Compal dos encargos financeiros da operação de financiamento com vista à concretização da sua própria compra, o que levou a empresa a apresentar então resultados negativos, o que terá permitido à empresa evitar o pagamento avultado de impostos. Segundo a Caixa Geral de Depósitos, o banco público é “accionista minoritário da Sumol-Compal”, acrescentando ainda a instituição liderada por Faria de Oliveira que esta empresa já tinha “em devido tempo informado o mercado do mencionado diferendo”. De facto, a 20 de Maio a Sumol+Compal informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) da existência de um “inquérito judicial de natureza tributária” na qual a Sumol+Compal Marcas foi constituída arguida.Segundo a empresa, o inquérito decorre “exclusivamente por esta última ter, em 31 de Dezembro de 2008, incorporado a Compal - Companhia Produtora de Conservas Alimentares”. A empresa afirmava ainda, a 20 de Maio, que “não foi, até à data, efectuada qualquer liquidação adicional de imposto relacionada com o processo acima referido”.A Compal nasceu em 1952. O processo que veio a dar origem à Sumol+Compal começou, no final de 2005, quando a Sumolis e o Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciaram a aquisição à Nutrinveste da Compal e da Nutricafés, segundo refere o site da empresa. Em Março de 2008 a Sumolis e o Grupo CGD acordaram as condições para que fosse possível proceder à integração das duas organizações e, por conseguinte, à constituição da Sumol+Compal. Em Portugal a empresa tem uma carteira de quase 50 mil clientes directos e está presente em pelo menos sessenta países.
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