“Não há melhor maneira de terminar a festa do que a dar o bodo aos pobres”
Elisabete Costa, 43 anos, cozinheira
Concorda que a Festa dos Tabuleiros se realize de quatro em quatro anos porque “dá imenso trabalho a organizar” e considera que não há melhor maneira de terminar a festa do que a “dar o bodo aos pobres”, nomeadamente a carne, o pão e o vinho. Conhece a expressão mas admite que nunca a empregou em conversas. Elisabete Costa, cozinheira no Restaurante “Convento do Leitão”, confessa que ainda não viu as bonecas colocadas na rotunda Alves Redol mas, pelo que as pessoas lhe dizem, acha que está giro. “Já ouvi críticas é de que em algumas ruas só têm bandeiras até ao meio e os moradores ficam desiludidos com isso”, acrescenta. Contrariamente à opinião dos outros inquiridos, considera que era benéfico para os portugueses voltarem a utilizar o escudo como moeda. “O euro veio dar cabo da economia. Gostava mais do tempo do escudo. As pessoas conseguiam viver melhor”, atesta.