“Havendo da minha terra, não compro doutro local”, afirma César Marques, proprietário de um café em Mação. No seu estabelecimento, os produtos, como presunto ou outro tipo de carnes, são sempre que possível originários da região, assim como o mel ou as cavacas de Mação. “Gosto de fazer publicidade aos produtos da minha terra”, afirma. “Se faço uma sandes de presunto, este tem que ser de Mação”.Afirmando-se patriota, diz que prefere por exemplo comprar leite mais caro só pelo facto de ser produto nacional. Comenta ainda que semeia a terra “para não gastar dinheiro”. “Se formos nós a produzir gastamos menos, é o que eu procuro dizer aos meus filhos e netos”. Tem a sua horta e alguns animais e refere que as mentalidades em relação à terra e à agricultura vão ter que mudar.Se lhe perguntam pelas Festas de Mação, afirma que o dinheiro despendido é “bem empregue”. “Já se sabe que estamos em crise, mas é necessário continuar a investir na divulgação do nosso concelho e dos nossos produtos. Há sempre mais movimento e o que interessa é que as pessoas venham ver e apreciar a terra”.