Do presunto aos enchidos, José Marques é consumidor dos vários produtos do concelho de Mação. Até porque, conforme afirma, quando vai ao supermercado “dou sempre preferência ao produto português, por ser nosso”. E não se limita a comprar, o secretário da junta de freguesia produz o seu próprio vinho. Assegura que não faz contas sobre se é ou não mais barato ter hortas, mas planta um pouco de tudo, desde couves, cebolas, alho francês, alfaces, pepinos, pimentos ou tomates. “Fui habituado a ter horta”, justifica. “É uma garantia do sabor e da qualidade”. Como também é praticante de caça, tem muitos cães, juntando os pombos e as galinhas aos animais que cria. José Marques comenta que as Festas de Mação deviam ter mais organização, “sobretudo a nível económico. Os lucros não se vêem”. No geral, sente a falta do apelo aos mais novos, entendendo que devia de haver uma forma de chamar a juventude para o interior.