A duração das reuniões do executivo da Câmara Municipal de Santarém continua a bater recordes de rapidez. Longe vão os tempos, noutros mandatos, em que as sessões se arrastavam por quatro e cinco horas despertando bocejos entre o público ou arrasando a paciência dos munícipes que tinham de esperar pelo final para poderem falar. Agora, com a oposição reduzida a dois simpáticos vereadores do PS e com o debate político a roçar o zero, despacham-se o período antes da ordem do dia e quarenta pontos da ordem de trabalhos em menos de meia hora, como aconteceu na reunião desta segunda-feira.Quem daqui a umas dezenas de anos consultar as actas da maior parte das reuniões do executivo camarário deste mandato vai ficar com a sensação que no concelho de Santarém não se passava nada que merecesse ser objecto de discussão entre a vereação e que a gestão de Francisco Moita Flores e companhia era mais imaculada que uma camisa branca depois de ter sido submetida a uma boa barrela de sabão macaco.