Professor da Gago Coutinho ilibado
Fiquei contente quando li que o professor da Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, foi ilibado. Vivemos num clima persecutório onde um simples olhar é interpretado como uma tentativa de violação. Tantos e tantos cafés que tomei com os meus professores. Tinha alguns a quem cravava ainda algumas boleias para casa. E isto aconteceu há pouco menos de dez anos. Há um limite que jamais deve ser ultrapassado, mas o clima que se vive agora nas escolas é claustrofóbico. Os tempos são outros, é verdade, mas não vamos dramatizar e procurar a maldade em todos os gestos e palavras. Deu-me vontade de rir ao saber que o professor chamava “passarinhas” às alunas. Também me lembro de ter um professor que nos tratava por “melrinhas” e nunca ninguém interpretou isso como “assédio sexual”. É claro que é preciso ter cuidado e estar vigilante mas nem tanto à terra nem tanto ao mar. Os pais têm de descontrair mais, saber que os professores estão sujeitos a pressões cada vez mais intensas, conversar o máximo que conseguirem com os filhos e criarem uma boa relação com a escola para saírem todos a ganhar. Joana Gomes
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