Insegurança preocupa eleitos do Médio Tejo
Foi apresentada na última reunião da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT), realizada a 21 de Junho, uma moção da CDU que alertava para o problema da falta de segurança na área daquela sub-região. O documento, apresentado pelo deputado Rui Ferreira, referia que são frequentes os assaltos a viaturas, instituições, equipamentos desportivos, escolas, casas comerciais, habitações e até edifícios religiosos. “Tornou-se impossível viver sem a preocupação constante relativamente a este assunto”, disse Rui Ferreira que deu como exemplo o roubo de cabos de comunicações “que tem acontecido praticamente todos os meses” no concelho de Constância. Para a CDU, os assaltos ocorridos, particularmente a habitações e a pessoas mais fragilizadas, para além dos bens desaparecidos, “cria justificadamente, junto da população, sentimentos de perturbação, impotência, revolta e desejo de vingança”. Foi ainda focado o problema da falta de meios humanos e materiais das forças de segurança, bem como a “ineficácia” dos tribunais em muitos casos onde os criminosos são julgados e colocados em liberdade. Após a apresentação da moção, os eleitos deliberaram, por unanimidade, “exigir perante as autoridades responsáveis, efectivas medidas de segurança que ponham cobro ao vandalismo e roubo de bens, de forma a assegurar os direitos individuais de cada cidadão relativamente ao seu bem-estar emocional”. Esta moção vai ser dada a conhecer ao ministro da Justiça e da Administração Interna, ao Provedor de Justiça e ainda aos grupos parlamentares da Assembleia da República.
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