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Jovens de Samora juntam-se para acabarem com o marasmo que se vive na cidade

Jovens de Samora juntam-se para acabarem com o marasmo que se vive na cidade

Grupo de amigos forma associação para a promoção de actividades aliciantes para os jovens

Um grupo de jovens da cidade de Samora Correia, concelho de Benavente, quer reactivar a semana da juventude e desenvolver iniciativas nas áreas da música, dança, teatro e desporto.

Dois amigos de Samora Correia, concelho de Benavente, fartaram-se de esperar por actividades aliciantes para os habitantes mais novos da freguesia e decidiram avançar para a criação de uma associação. Deram-lhe o nome de Associação de Jovens de Samora Correia e já conseguiram a adesão de duas dezenas de naturais ou residentes na cidade. Edgar Correia e Dino Roque, os mentores do projecto, explicam que a associação nasce da necessidade de alargar e diversificar a oferta de iniciativas direccionadas à juventude de Samora Correia.Os jovens já conseguiram o apoio de uma firma de segurança instalada na localidade e que vai pagar os custos com o registo da associação. Agora só falta encontrarem um espaço para instalarem a sede. “Isto já era um sonho antigo porque a cidade está muito parada. Só temos bares e pouco mais. Temos em mente voltar a organizar a semana da juventude, que deixou de existir sem se perceber muito bem porquê. Queremos organizar workshops temáticos na área da música, dança e teatro e promover actividades desportivas para promover uma vida mais saudável”, explica Edgar Correia, 19 anos, a O MIRANTE.Para Edgar Correia ser jovem em Samora é “complicado” porque as poucas actividades que existem são promovidas por associações que obrigam os participantes a serem seus sócios. “O que falta é uma associação que tenha uma mentalidade igual à dos jovens e lhes proporcione o que eles gostam e o que eles querem”, defende. Enquanto Eunice Lopes, de 19 anos, diz que alinhou na associação para dar o seu contributo para melhorar a cidade onde vive. “Nós os jovens temos a tendência para sermos um pouco preguiçosos, principalmente no que envolva burocracias, papéis e finanças”, admite, acrescentando que esta associação vem demonstrar que é possível contrariar esta tendência. A falta de emprego em Samora Correia é o que mais preocupa os elementos da nova associação. “Se não vamos para as grandes cidades não encontramos trabalho aqui”, lamenta Dino Roque. O colega, André Porto, concorda. “Aqui se não trabalharmos num hipermercado não trabalhamos em lado nenhum”, refere. Os jovens consideram que esta é uma área que gostariam de ver melhorada, mas também gostariam de mais e melhores transportes públicos e mais segurança na cidade.
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