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Dina Patrício

33 anos, administrativa, Vale do Paraíso (Azambuja)

Não era capaz de escrever um livro sobre a minha vida, mas era capaz de escrever um romance histórico. Alguma coisa envolvendo a idade média e os nossos reis. Acho que temos uma cultura monárquica muito rica. Temos muitas histórias na nossa História. Infelizmente não estamos numa fase tão patriótica mas há 500 anos tínhamos muitas histórias para escrever livros.

Foi assistir à inauguração da Praça de Toiros de Azambuja?Por acaso não fui mas também não é o meu género de espectáculo. De qualquer forma reconheço que é um espaço de que a Azambuja precisava. Não digo que seja a altura ideal para o construir. Se calhar já devia ter sido feito há mais tempo ou se calhar dever-se-ia ter esperado mais um pouco. Certo é que Azambuja precisava de ter um pólo cultural. O que é para si um momento romântico?Se estivermos a falar de uma noite acho que esse momento pode começar por um jantar. Tem que haver um programa cultural associado. Seja cinema, teatro ou até como alternativa uma ida à praia ou uma conversa numa esplanada à beira rio. Deve ser acima de tudo um momento a dois. Tem algum livro de cabeceira?Neste momento estou a ler “Os pilares da terra”, de Ken Follett. Estou a adorar. Leio sobretudo romances. Dispenso a ficção científica e o terror. Nunca leio vários livros ao mesmo tempo. Acabo um e começo outro. Era capaz de escrever um livro sobre a sua vida?Não era capaz de escrever um livro sobre a minha vida mas era capaz de escrever um romance histórico. Alguma coisa envolvendo a idade média e os nossos reis. Acho que temos uma cultura monárquica muito rica. Temos muitas histórias na nossa História. Infelizmente não estamos numa fase tão patriótica mas há 500 anos tínhamos muitas histórias para escrever livros. Por causa do aumento do preço da electricidade já começou a poupar?Sempre tive cuidado com os gastos de electricidade. À noite tenho só uma luz acesa. Ando sempre a apagar luzes. Evito os aquecedores e ares condicionados. As circunstâncias actuais não a fizeram alterar hábitos?Não. Já antes poupava. Curiosamente talvez agora recicle mais. Acho que é uma questão de educação. Não somos educados a reciclar. À medida que vamos tendo consciência de que o planeta está em perigo agimos. Infelizmente foi uma coisa que não aprendi na escola. A sociedade não incentiva mas por minha iniciativa comecei a reciclar. Não vejo os mais jovens a reciclar. Os mais velhos sim. Como vai ser este ano o Natal?Vamos jantar em família e vamos oferecer prendas às crianças. Acho que o Natal é isso. É das crianças. Não é dos adultos. Dá-se a algum pequeno luxo?Sim. Cultura, teatro e livros. Vou com frequência a Lisboa e a Santarém para assistir a espectáculos mas também viajo muitas vezes para o Porto, uma cidade que tem uma cultura incrível. O último evento a que assisti foi a uma noite de fados na Moita.

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