Bienal de Coruche recorda obras de artistas premiados desde 2003
Dezassete artistas plásticos que desde 2003 se destacaram ao arrecadarem prémios e menções honrosas na Bienal de Coruche reuniram-se para a quinta edição, desta vez realizada na antiga Escola Básica n.º 1 de Coruche.
Desde sexta-feira, e até 16 de Outubro, obras de 17 artistas plásticos estão em exposição nos dois edifícios da antiga primária n.º 1 de Coruche que até final do anterior ano lectivo albergaram salas de aula. É a quinta edição da Bienal de Coruche, que decorre em paralelo com a XXVII Feira do Livro até 9 de Outubro na antiga cantina da escola.A inauguração da Bienal decorreu ao final da tarde de sexta-feira, com a presença dos artistas, de técnicos e eleitos municipais no pátio da antiga escola. O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), afirmou que face às dificuldades financeiras e económicas, em vez de se fazer mais uma bienal com novos artistas se optou por juntar numa só edição todos os artistas e obras premiadas das edições anteriores.“Estamos a fazer o ponto da situação num espaço novo para a bienal, mais um ao longo destes anos, no local que até há meses era uma escola. Estamos no local que um dia pode vir a ser o Fórum de Coruche, com diversas utilizações, como a arte, os livros, ateliers e workshops, actividades diversas ligadas às artes e à juventude e à cultura. Sonhamos com isso”, afirmou o autarca, agradecendo a artistas a presença e a organização por técnicos municipais.Nos antigos espaços de recreio houve teatro de rua e instalações. Nas antigas salas de aulas estão distribuídas as obras de artistas de vários pontos do país. Mário Rodrigues, de Santarém, é um dos presentes, com obras que ganharam uma menção honrosa em 2003.Regressar a Coruche é, por isso, um prazer para o artista plástico. “Este ano convidaram os artistas premiados ao longo de anos e cada artista pode avaliar o que foi feito ao longo destes anos. Esta bienal já tem algum estatuto, concorrem artistas de todo o país e, para os artistas, o mais importante é mostrar a sua obra”, afirmou a O MIRANTE.Coruche também tem um artista representado na bienal. André Banha, 30 anos, de Santana do Mato, foi um dos artistas que se destacou em 2009 com dois desenhos de esculturas suas que estão de regresso à exposição. Considera por isso muito importante o papel da bienal. “Este é um evento para artistas não consagrados com carreira iniciada e bom para mim, que estou de regresso a Coruche depois do curso de Belas Artes tirado na Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha”, refere, acrescentando que já tinha exposto as suas obras mas nenhuma ocasião em Coruche.Em paralelo com a Bienal de Coruche realizam-se alguns worshops. De 10 a 14 de Outubro há atelier para pequenos artistas com a equipa do museu municipal, sujeito a marcações, e um worshop dividido entre parte teórica e prática para descobrir “o artista que há em ti”, entre dia 8 e dia 15.A V Bienal de Coruche está aberta ao público até 9 de Outubro das 10h00 às 20h00. De 11 a 16 de Outubro entre as 14h00 e as 20h00.
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