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A situação do comércio tradicional em Vila Franca de Xira

O MIRANTE ouviu o Presidente do Ateneu Artístico Vilafranquense e o Gerente da Predial Xira sobre o comércio tradicional na cidade numa altura em que a crise está a afectar os negócios.

Mário Calado, Presidente do Ateneu Artístico VilafranquenseComércio tradicional deveria ser apoiadoO presidente do Ateneu Artístico Vilafranquense, Mário Calado, gostaria de pensar que o comércio tradicional nunca iria desaparecer da vida de qualquer terra, especialmente do concelho de Vila Franca de Xira. “Há cerca de 30 anos o comércio tradicional tinha uma grande força em Vila Franca e agora existem meia dúzia de resistentes”, nota. Nem mesmo o centro comercial conheceu melhor sorte na cidade. “Pensava que o centro ia trazer uma nova dinâmica à terra, mas depois de os cinemas desaparecerem acabou por se revelar um fiasco”, reconhece. As pessoas preferem deslocar-se a Lisboa para realizarem as suas compras, na opinião do dirigente.Para tentar combater a decadência do comércio tradicional, o presidente do Ateneu Artístico Vilafranquense gostaria de ver os comerciantes a receberem alguns apoios e o público a acarinhar estas lojas. Américo Bernardes, Gerente da Predial XiraEm altura de crise os proprietários de lojas baixam rendas Américo Bernardes, gerente da empresa de mediação imobiliária Predial Xira, assegura que existe muita gente a querer investir em lojas de comércio de rua. “Nesta altura de crise existem até senhorios que dão uma ajuda e baixam a renda”. O gerente não acredita que o comércio tradicional possa ter os dias contados. “O comércio de rua está estagnado e não conseguimos segurar as pessoas com poder de compra para realizarem cá as suas compras, mas não acredito nada que vá desaparecer”, nota. Uma diminuição da carga fiscal sobre as empresas ou a atribuição de alguns apoios aos pequenos comerciantes poderiam dar na opinião de Américo Bernardes um novo fôlego ao comércio tradicional. As cidades são vistas como uma marca e Vila Franca de Xira tem de remar contra a maré, incentivando o que tem de mais característico, conclui Américo Bernardes.

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