
Reedições de obras de Alves Redol apresentadas em Santarém
“Cancioneiro do Ribatejo” e “Avieiros” voltam aos escaparates das livrarias
A inauguração na sexta-feira de uma exposição evocativa de Alves Redol na Sala de Leitura Bernardo Santareno, em Santarém, constituiu também oportunidade para a apresentação de duas reedições de obras do autor: a reedição facsimilada do “Cancioneiro do Ribatejo”, obra organizada e prefaciada por Redol e reeditada agora por O MIRANTE, e a 12ª edição do romance “Avieiros”, com a chancela da editora Leya.A exposição, numa altura em que se celebra o centenário do nascimento do escritor neo-realista, conta com materiais únicos provenientes do Museu do NeoRealismo, em Vila Franca de Xira, e do espólio pessoal do historiador Hermínio Nunes, que foi amigo de Alves Redol e colabora com a candidatura da cultura avieira a património nacional. Na mostra podem ser vistas cartas, primeiras edições de livros de Redol, fotografias, entre outros materiais.O director do Museu do Neorealismo, David Santos, afirmou que o material exposto é um “reflexo mínimo e sintético” da grande exposição que pode ser vista no Museu do Neorealismo em Vila Franca de Xira, referindo que a mostra em Santarém serve sobretudo para relembrar títulos, capas e ilustrações que fizeram história no século XX.David Santos considera que faz todo o sentido reeditar a obra de Redol, “que está de novo actual” face à conjuntura que se vive. David Santos diz que “é fundamental” a reedição de títulos para que novas gerações de leitores possam conhecer as obras de Redol e de outras figuras do movimento neorealista português.A abertura da exposição contou com a presença de diversas personalidades, como o filho de Alves Redol, António Redol, da presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, do presidente do Politécnico de Santarém, Jorge Justino, do vereador da cultura da Câmara de Santarém, Vítor Gaspar, do director do Museu do Neorealismo, David Santos, do professor universitário, Vítor Viçoso, e do director geral de O MIRANTE, Joaquim Emídio.

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