A União de Sindicatos de Santarém elegeu sexta-feira, 4 de Novembro, a nova direcção regional, no seu 8º congresso que ficou também marcado pela saída de Valdemar Henriques da coordenação dessa estrutura, cargo que ocupava há mais de duas décadas. O novo coordenador será eleito no dia 11 de Novembro na primeira reunião da nova direcção, que é composta pelos seguintes elementos: Ana Pinto, Ana Tomé, Anabela Martins, António Santos, Ápio Santos, Aquilino Coelho, Arménio Coito, Célia Colaço, Edgar Oliveira, Ezequiel Justino, Fernando Pina, Gonçalo Lopes, José Cruz, Manuel Martins, Manuel Castelão, Maria Teresa Costa, Miguel Rodrigues, Nuno Policarpo, Nuno Sousa, Paulo Colaço, Paulo Pereira, Ricardo Moreira, Rui Aldeano, Sérgio Silva, Valdemar Lopes, Valter Ferreira e Vítor Bento.No discurso de encerramento dos trabalhos, que decorreram no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, o dirigente nacional da CGTP-Intersindical, Arménio Carlos, apelou a uma mobilização em massa para a greve geral de 24 de Novembro, dizendo que essa é a “grande motivação” do movimento sindical. “Mais do que palavreado é preciso fazer o trabalho de formiguinha”, disse, apelando aos delegados que cumpram essa missão junto dos trabalhadores “discutindo, nem que seja ao pormenor, todas as questões que têm a ver com a greve geral”.Arménio Carlos referiu que esta é uma greve geral pela democracia e por um modelo civilizacional que respeite os trabalhadores, apelando à criação de piquetes de greve junto às empresas “não para fazer mal a alguém” mas para “defender os trabalhadores das manobras de intimidação dos patrões”.O sindicalista deixou claro que a CGTP não vai ceder nas suas reivindicações, designadamente contra o alargamento do horário de trabalho, contra a redução das indemnizações por despedimento e contra a redução do subsídio de desemprego. “Mas contem connosco para uma luta intensa e activa para que haja justiça social no nosso país, o que actualmente não acontece”, garantiu Arménio Carlos.