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Farmácias são o último apoio especializado na área da saúde para algumas populações

Uma evolução fantástica desde as antigas boticas até às farmácias dos tempos modernos

As farmácias ganham cada vez mais importância na vida das comunidades onde estão inseridas. Em muitos casos, com o encerramento dos centros e extensões de saúde, são os únicos locais onde os cidadãos podem encontrar alguém com preparação técnica adequada para os aconselhar e esclarecer.

Num curto espaço de tempo as farmácias apetrecharam-se para melhor ajudar os seus clientes. Das balanças para controlar o peso e dos aparelhos para medir a tensão arterial passaram para o controle de trigliceridos e colesterol. Fizeram acordos com enfermeiros para ministrarem vacinas e injecções. Comercializam uma vastíssima gama de produtos relacionados com saúde e beleza que em alguns casos só é possível adquirir a quilómetros de distância. Este esforço de adaptação às necessidades dos clientes merece ser destacado. A ligação afectiva criada com algumas comunidades ultrapassa em muito a mera vertente comercial. Já era assim no tempo das “boticas” mas agora é incomparavelmente maior e qualitativamente superior. Há farmácias que fazem o acompanhamento das melhoras dos seus “utentes” e o rastreio de efeitos secundários do medicamentos. Há populações que se erguem em protesto quando lhes falam num eventual encerramento da “sua” farmácia, agindo como se a farmácia fosse um serviço do Estado pago pelo dinheiro dos contribuintes e não um investimento privado que, em muitos casos, nem sequer recebe do Estado o devido reconhecimento.

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