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Paulo Fonseca faz balanço negativo de dois anos à frente da Câmara de Ourém

A crise e a herança deixada pelo PSD no município são apontadas como causas
Num balanço aos dois primeiros anos de mandato, o presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, reconheceu a sua insatisfação com os resultados obtidos até agora. Os tempos de crise e a situação encontrada no município não permitiram fazer mais, afirmou.Paulo Fonseca leu uma declaração política na última reunião camarária onde referiu que o executivo socialista esperava “ter feito mais e melhor mas os tempos de crise e a herança que encontrámos revela-se muito difícil, o que não quer dizer desanimadora”. “Também não sabíamos que o concelho possui tão graves problemas estruturais como seja uma cobertura de saneamento básico da ordem dos 45% ou problemas de planeamento (versus licenciamento) dos quais é melhor nem falar. Não sabíamos que estruturas como o Estádio Municipal ou os terrenos adjacentes não são propriedade do município ou situações anómalas semelhantes que importa ultrapassar”.A este cenário acresce a crise no país. “A título de exemplo, o município vai receber do Orçamento Geral do Estado, em 2012, menos quase dois milhões de euros do que recebeu em 2010, ou seja, quase 20 % de receita a menos do que tinha, só por via da lei das Finanças Locais. Mas as más notícias não ficam por aqui : estimamos que a receita baixará em 2012, devido à crise, ou seja, à redução de IMT e Licenciamentos, na ordem de cinco milhões de euros em relação a 2010”.“Refiro esta questão pois não posso deixar de referir a postura quase doentia de alguns que persistem em produzir uma política de terra queimada, como se tivessem chegado agora de outro planeta e não tivessem contribuído fortemente para a situação em que nos encontramos”, afirmou. Críticas à oposição “guerrilheira”“Não encontro dicionário que defina oposição por destruição e por isso apelo ao bom senso e ao estado positivo que importa acolher nos tempos que vivemos. Quatro personagens, nenhuma das quais se encontra na sala, continuam na organização guerrilheira em plena democracia, a conspirar, inventar boatos, a promover armadilhas, a difundir informações deturpadas com o auxílio de alguns funcionários mal intencionados e reféns de passados cúmplices”, referiu. Paulo Fonseca lembrou por fim algumas das reformas e tarefas realizadas nos últimos dois anos, como a revisão do Plano Director Municipal ou a construção de quatro novos centros escolares, entre outras.

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