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O MIRANTE entrevistou Constantino Caralinda que inspirou Alves Redol

Alves Redol, é um escritor maior de Portugal! Foi “apenas” quem introduziu na nossa literatura o movimento neo-realista, escrevendo Gaibéus (1939), o 1º romance neo-realista português. Os seus livros dão conta da vida levada por gente sem recursos socioeconómicos e culturais, gente que trabalhava duramente - trabalho de escravo - mas, gente que sonhava e acreditava que poderia mudar de vida para melhor. Alves Redol não inventa nos seus romances. Conta uma realidade existente e fá-lo com conhecimento. Antes de escrever, Redol fazia todo um trabalho de campo, chegando a viver nos locais e com as pessoas sobre quem ia escrever. Como considero lamentável a forma como o Estado Português, nomeadamente os pelouros da Cultura e Educação, têm ignorado a comemoração do Centenário do nascimento de Redol, criei uma página de facebook: Alves Redol, faz pouco mais de uma semana atrás (no mural, por baixo dos meus amigos está a foto de perfil da página. Basta clicar para entrar). É um contributo, idêntico a outros que têm acontecido de forma dispersa ao longo deste ano e que nem sequer têm tido a divulgação que mereciam. Assim, ao descobrir este vosso artigo, tomei a liberdade de o copiar e partilhar na página Alves Redol (devidamente referenciado, como é óbvio). Sei que toda a gente anda sempre demasiadamente ocupada em urgências urgentíssimas. Eu, também. No entanto, gostava muito que espreitassem a página. E, se o seu conteúdo vos fizer sentido como sendo uma forma de, também, comemorar o Centenário do nascimento do escritor, tornem-se amigos dela, comentando, partilhando, publicando, divulgando. Quer-se uma página livre, sem censura. Uma página de todos os que gostam de Alves Redol.Um abraço redoliano para os leitores de O MIRANTEIsabel Moura-Carvalho

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