Este país estava, está e estará sempre envolvido no “lamaçal” do “factor C” (as ditas “cunhas”). Reformei-me por doença em 2008, mas com penalização de 22,5% do vencimento, depois de 36 anos a descontar para o Estado. Na segunda ida à Junta Médica da Caixa Geral de Aposentações, depositei alguma esperança no trio decisor, porque José Sócrates e Teixeira dos Santos, disseram na Televisão e no Portal do Governo, em 2007, que a partir de 2008 deixaria de haver “não médicos” nas ditas “Juntas”. Levei tudo o que provava e comprovava o meu estado de saúde. Estive no “Gabinete do Julgamento”, qual Tribunal, cerca de 3 minutos. Mandaram-me sair sem ligar a mínima importância a tudo o que tinha comigo, para além de dois relatórios médicos a ecografias, TAC’s, ressonâncias, análises, enfim, uma panóplia completa de exames que não deixava dúvidas ao mais incompetente dos médicos. Chumbei novamente e decidi-me pela aposentação, com penalização. A “Junta de ...” (nem sei como qualificá-la), era constituída por dois vogais (médicos) e um presidente (Chefe dos Serviços Administrativos da Caixa Geral de Aposentações. Nem sei se terá o 12º ano). Comentários...para quê??Fiz uma exposição que enviei à Ordem dos Médicos, à Presidência da República e ao 1ª Ministro. Todos me responderam mas ninguém resolveu o que quer que fosse. Foi para a “gaveta” desde Setembro de 2008.É o país que temos e que nunca deixaremos de ter. Os maiores responsáveis, penso eu, seremos nós próprios, porque...votar é um “dever cívico” e assim funciona o poder do povo, a que, por herança da antiga Grécia, chamamos de Democracia. Também gostava de ir para Paris estudar...qualquer coisa! Acho que não optaria por Filosofia.Jaime Branco