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Um animal não é uma prenda

Um animal não é uma prenda

Já se tornou uma tradição no Jardim das Rosas, em Torres Novas. Um fim de semana por mês (com excepção de Junho e Dezembro), o canil intermunicipal torrejano realiza uma campanha de adopção de animais. Interessados ou meros passantes têm a oportunidade de dar um lar a um cão ou gato, na maioria animais abandonados nos municípios de Vila Nova da Barquinha, Alcanena, Entroncamento e Torres Novas. Quem organiza e entrega os animais nestas campanhas de adopção alerta: em época festiva, um animal adoptado não deve ser encarado como uma simples prenda de Natal, pois corre o risco de ser mal recebido pelo futuro dono.Assim o comenta Jorge Santos, um dos tratadores do Canil Intermunicipal de Torres Novas, que na manhã de domingo, 20 de Novembro, cumpria mais um fim de semana da campanha de adopção. Conforme explica, neste tempo de Natal é frequente quem passa pelo Canil Intermunicipal ou pelas campanhas de adopção ter a tendência de levar um cão ou gato para dar como prenda. Esta ideia tem que ser combatida, refere, pois nem sempre quem vai receber a “prenda” gosta e o animal acaba por ser novamente abandonado. “Não se deve adoptar um animal como uma prenda, essa é uma das razões porque não fazemos campanhas no último mês do ano. É preciso ter gosto pelos animais e reconhecer que estes são uma responsabilidade, nem sempre bem aceite por quem depois o vai receber”.O número de animais adoptados nestas campanhas varia. No sábado, 19 de Novembro, foram recolhidos cerca de uma dezena de animais, mas tem dias em que o número se reduz a dois. “Mas estas campanhas são um sucesso”, adianta Jorge Santos. “Hoje temos aqui 17 animais, no canil chegamos a ter cerca de um centena. O canil não tem política de abate, por isso eles vão-se acumulando e por vezes temos que ter jaulas nos corredores. Estamos nos nossos limites de capacidade e muitas vezes as pessoas têm que guardar os animais até podermos ir buscá-los. 95 por cento destes cães e gatos são abandonados”. Cláudia Gameiro
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