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Uma grande trabalheira

Uma grande trabalheira

O Governo já não está a falar sozinho na apologia dos valores do trabalho e da austeridade como forma de superar a crise. Num extenso artigo no seu blogue Projétil, o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores (PSD), responde “repugnado” àqueles que insinuam maldosamente que a sua passagem ao regime de não exclusividade na gestão autárquica significa ficar a meio tempo na câmara.Ora o autarca já tinha deixado bem claro na reunião de câmara onde anunciou essa decisão que ia continuar a “dar o litro”. E como não quer continuar a ouvir algumas línguas viperinas dizer que passa mais tempo em frente às câmaras de TV do que dentro da câmara municipal faz questão de elucidar o povo que é todos os dias a mesma rotina: “Entrar às 9.30-10 horas e sair às 20-21 horas. Muitas vezes sem almoçar. Mas sem me lembrar que haveria hora de almoço”.E no seu discurso de formiga atira: “Fui sempre assim. Desprendido. Dando tudo aquilo que tinha sem pensar na retribuição. E foi com muito trabalho - o bem que dá condição à dignidade humana - que consegui construir uma vida com muitos sucessos e, para quem me acompanha, com muito mais sofrimento”. Haja, pois, alguém que dê o exemplo e se chegue à frente. Vamos ver é se alguém o ouve.
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