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Socialistas chegaram ao extremo de pedirem dinheiro aos eleitos para ajudar a Câmara de Azambuja

Socialistas chegaram ao extremo de pedirem dinheiro aos eleitos para ajudar a Câmara de Azambuja

Maioria socialista e CDU aprovam entrega de senhas de presença dos deputados municipais

Socialistas da Assembleia Municipal de Azambuja querem ajudar a câmara que está a passar por dificuldades financeiras devido à gestão dos seus colegas de partido na câmara.

A situação da Câmara de Azambuja está num estado de tal ordem caótico que os eleitos da assembleia municipal ofereceram ao município o valor das senhas de presença da última reunião. Uma situação que não foi de todo pacífica, já que houve elementos que preferiam que o dinheiro fosse entregue a instituições do concelho. A realização das reuniões da assembleia, com as respectivas ajudas de custo e subsídio de transporte, custa aos cofres da câmara 2.200 euros por sessão. A proposta para que os eleitos abdicassem do valor das senhas em favor da câmara partiu de José Manuel Pratas, deputado municipal do PS, partido que governa a autarquia. E não teve pejo em dizer que a ideia é ajudar a câmara a ultrapassar o estado complicado das suas contas. Um estado que se deveu à gestão dos elementos do seu partido. A coligação Pelo Futuro da Nossa Terra entregou um requerimento onde propunha que o valor das senhas, ao invés de ser dado à câmara, pudesse reverter para as associações Casa do Pombal - a Mãe e Grupo Desportivo de Azambuja. Mas PS e CDU votaram contra e o eleito do Bloco de Esquerda não votou, ficando assim decidido entregar o valor das senhas à câmara. A discussão da proposta resvalou para a controvérsia com gargalhadas e risadas quando se falava nas dificuldades das associações. O bloquista Daniel Claro foi dos primeiros a pronunciar-se, lamentando a ideia da coligação e classificando-a de “caridadezinha demagógica”. Cedo se levantaram outras vozes contra o requerimento de distribuir as verbas da assembleia às associações. A CDU defendeu que a proposta “não resolve qualquer problema”. “No limite as senhas são nossas e cada um de nós oferece-as a quem quiser”, vincou Joaquim Marques (PS), presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha. A coligação lamentou o sentido de voto do PS e CDU, frisando que a Casa do Pombal está em sérias dificuldades financeiras pelo que o contributo da assembleia seria importante.À margemVários deputados socialistas passaram a sessão da assembleia a ler um jornal. Nenhum deputado se pronunciou, durante a noite, sobre os pontos da ordem de trabalhos que estavam em discussão.***Joaquim Marques (PS), presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha, voltou a abandonar a sala e a bater ruidosamente com a porta do auditório do Páteo Valverde quando o deputado do BE, Daniel Claro, usava da palavra, situação que tem acontecido com frequência. José Manuel Pratas (PS) pediu desculpa e disse que a culpa foi de uma corrente de ar.***A deputada socialista Ana Sofia Ajuda não tem aparecido nas sessões e houve mesmo quem questionasse se esta já não terá perdido o mandato por faltas.
Socialistas chegaram ao extremo de pedirem dinheiro aos eleitos para ajudar a Câmara de Azambuja

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