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PSD defende que câmara e Governo deveriam financiar variante de Alverca

PSD defende que câmara e Governo deveriam financiar variante de Alverca

Presidente da Comissão Política de VFX acusa PS de aproveitamento político
O PSD de Vila Franca de Xira defende que a solução financeira para a construção da variante de Alverca deveria passar por uma parceria entre a câmara e o Governo. “Mas para isso acontecer era preciso um consenso entre todas as forças políticas”, realçou o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Vila Franca de Xira, Gonçalo Xufre, durante uma conferência de imprensa, realizada na segunda-feira de manhã, 13 de Fevereiro, sobre a variante. Os sociais-democratas lamentam que o PS esteja a instrumentalizar politicamente a questão da variante de Alverca. Gonçalo Xufre não entende por que razão a presidente de câmara, Maria da Luz Rosinha (PS), disse que lamentava que não houvesse dinheiro disponível para a obra quando chegou a garantir no passado que a autarquia assumiria esse custo. “O PS em Vila Franca de Xira está a usar a variante como arma de arremesso político. Está em processo de gestão partidária”, acusa, lamentando que a comitiva que foi ao Parlamento não tenha sido composta por elementos de todas as forças políticas e que o PS tenha “monopolizado a situação”.Gonçalo Xufre lembra ainda que a opção que está em cima da mesa e que não implica a demolição de habitações foi avançada pelo actual vereador da Coligação Novo Rumo, Rui Rei, num anterior mandato. “Em 2008 a proposta de traçado que o PS tinha para a variante obrigava a que fossem deslocadas cerca de 20 habitações da zona do caminho de ferro de Alverca. É o vereador Rui Rei que, com a ausência total de apoio técnico da câmara, consegue ir de café em café, fazendo sessões de divulgação e mostrando às pessoas que havia um traçado que era possível implementar sem esse transtorno”, revelou em entrevista a O MIRANTE.Os social-democratas criticam o desenrolar de todo o processo, desde logo pela forma como foi construído o texto da petição, que suscitou uma moção de censura em assembleia de freguesia. A construção da variante de Alverca, uma obra esperada há mais de uma década, está a ser reivindicada pela presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, com o pretexto de que a cidade pode vir a receber o aeroporto para voos de baixo custo. A 26 de Janeiro Maria da Luz Rosinha defendeu na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República o interesse “metropolitano e nacional” da variante de Alverca em terrenos de servidão militar. A audição ocorreu no âmbito de uma petição com mais de 4800 assinaturas a reivindicar a variante em terrenos que a Força Aérea não cede por questões legais e de segurança. Numa altura de crise em que investimentos importantes estão a ser adiados a obra dificilmente avançará nos próximos tempos. Os deputados do PCP e do PS mostraram-se favoráveis à variante. A deputada do PSD, Carina João, que integra a comissão parlamentar e irá preparar um relatório para que o documento da petição desça a plenário, sublinha que a instalação do aeroporto, cuja localização está a ser analisada, não implica necessariamente a construção da variante. Nesta fase o que está a ser analisado é o possível traçado da variante. Maria da Luz Rosinha lembra que “o concelho tem 20 servidões mas retira muito pouco proveito disso”, referindo-se por exemplo à auto-estrada. Considera por isso que Alverca “tem direito” à variante. A petição, com mais de 4.800 assinaturas, foi entregue no Parlamento em Novembro e reivindica a construção da variante a nascente da via-férrea, em terrenos da Força Aérea. A alternativa é construir a poente mas trata-se de uma área com menos espaço, implica a demolição de edifícios de habitação e comércio e o realojamento de cerca de 22 famílias. População e autarcas reivindicam a construção da circular urbana de Alverca a nascente da via-férrea para servir de alternativa à congestionada Estrada Nacional 10.
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