Dos oito embaixadores da América Latina que estiveram em Torres Novas na passada sexta-feira só um deles tem curso relacionado com a profissão. Os restantes vêm de profissões como as de jornalista, advogado, professor e juiz. A maioria faz política militante. Nada a ver com aquilo que é norma nos países ricos da Europa, ou riquinhos, como é o caso de Portugal. Embaixador é sinónimo de Sultão, Senador, Rei, entre outros nomes que definem a profissão de quem não tem muito para fazer e uma cadeira dourada para ocupar, regra geral, num bom palacete de uma grande cidade. Claro que há excepções. E boas. Mas são tão raras que nem fazem notícia.