Sempre tenho mantido um bom relacionamento com o presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, não obstante termos evidenciado muitas divergências sobre prioridades de obras no município de Azambuja, em especial quando ele prejudica o alto concelho. Naquele dia voltei a não concordar com a falta de respeito de Joaquim Ramos quando abandonou o lugar para não ouvir o presidente da Junta de Freguesia de Manique do Intendente, pelo que também saí em solidariedade com o meu conterrâneo presidente da junta. Quando saí, acabei por saber que Joaquim Ramos nem sequer tinha ido à casa de banho. Tinha vindo para a rua fumar um cigarro o que foi presenciado por outros membros da Assembleia Municipal. Como é óbvio, não preciso dizer ao presidente que, em democracia, devemos respeitar as opiniões de outros para podermos exigir respeito, ele sabe disto, mas a sua ansiedade de abandonar o barco é tal que já não tem pachorra para ouvir verdades incómodas. António José Rodrigues