uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Presidentes de juntas de Vila Franca não assumem agregações de freguesias

Autarcas não querem arriscar perda de votos nas próximas eleições
Ao contrário do que acontece noutros pontos da região, no concelho de Vila Franca de Xira os autarcas de freguesia têm vindo a conversar sobre a agregação de freguesias, mas tudo indica que preferem deixar nas mãos do Governo a decisão sobre a extinção de algumas delas. Já houve conversações entre alguns autarcas de freguesia, mas ninguém quer assumir publicamente as conversas já tidas. O assunto está a ser tratado com pinças porque está em causa também os interesses dos partidos que não querem ficar mal perante as populações e perderem votos nas próximas eleições autárquicas. Um exemplo é o que se passa com as freguesias do Sobralinho e de Alhandra, lideradas por José Peixeiro (PS) e Luís Dias (PS), respectivamente. Ambos são, oficialmente, contra a extinção de freguesias. Os autarcas têm conversado de forma informal na possibilidade de as duas se fundirem numa só freguesia. Seria o cenário mais vantajoso para ambas. Mas oficialmente ambos negam um acordo e limitam-se a dizer que estão contra a extinção das freguesias.O mesmo se passa entre os autarcas socialistas do Forte da Casa e da Póvoa de Santa Iria. Sabe-se que as conversas de corredor entre António Inácio e Jorge Ribeiro vão no sentido do Forte da Casa “evitar a todo o custo” a fusão com Vialonga, freguesia de liderança comunista, mas ninguém o assume de forma oficial. No cenário actual, correm o risco de desaparecer as freguesias das Cachoeiras, Sobralinho, Forte da Casa, Alhandra e Castanheira do Ribatejo.Na última assembleia municipal os presidentes de junta do concelho optaram por manifestar apenas uma posição geral de oposição à lei e à intenção de extinção de freguesias, ao invés de debaterem quais seriam as vantagens e desvantagens das diferentes uniões. A assembleia demorou quatro horas e meia a aprovar uma pronúncia sobre a lei, no caso, a que foi proposta pela CDU, que tem apenas quatro linhas e se limita a dizer que a assembleia se pronuncia em desconformidade com a lei. A proposta foi aprovada com os votos do Bloco de Esquerda e CDU, a abstenção do PS e o voto contra da Coligação Novo Rumo.

Mais Notícias

    A carregar...