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Assaltaram ourivesaria de Vialonga pela quinta vez mas só levaram relógios

Os gritos das pessoas que passavam na Rua Professor Egas Moniz em Vialonga deram o alerta para o que se estava a passar no interior da Ourivesaria Miranda. Três homens, de cara tapada e munidos de caçadeiras, estavam a assaltar a ourivesaria. Queriam levar ouro mas a pressa e a confusão gerada pelas pessoas na rua obrigou-os a fugir só com meia dúzia de relógios. O assalto aconteceu na manhã de sábado, 25 de Agosto, pouco depois das 9h30, na rua mais movimentada da freguesia. Os assaltantes fugiram num carro conduzido por um quarto elemento.“Um parou o carro e os outros três entraram aqui dentro, partiram uma vitrine com uma barra de ferro e levaram os relógios dourados. Só tive tempo de meter as mãos no ar, foi um pânico terrível”, lamenta Augusta Miranda, que juntamente com o marido, José Miranda, explora o estabelecimento há mais de 20 anos. No momento do assalto encontrava-se um cliente na ourivesaria. A GNR tomou nota da ocorrência e o caso foi entregue à Polícia Judiciária. As imagens de videovigilância poderão dar um contributo útil na procura dos larápios. Dias antes, na terça-feira, a ourivesaria fora visitada por dois estrangeiros que pediram para ver peças em ouro. Augusta deu o alerta às autoridades e os dois homens foram detidos pela GNR pouco depois, junto à variante de Vialonga. Apesar das suspeitas os dois homens foram libertados ao final do dia por não terem sido encontrados objectos roubados. Em Vialonga a notícia de um novo assalto à ourivesaria de José Miranda gerou uma onda de revolta. Desde que abriu portas o estabelecimento já foi assaltado cinco vezes e na memória ainda está o assalto de Março de 2009, quando dois homens armados levaram mais de 100 mil euros de ouro e agrediram José na cabeça com um pé-de-cabra. “Os ladrões continuam a vir aqui mas já não há ouro nenhum para roubar, têm levado tudo ao longo dos anos”, lamenta Augusta Miranda a O MIRANTE. Actualmente a ourivesaria está protegida com portas de abertura retardada, grades nas janelas durante a noite e videovigilância. Apesar dos assaltos o casal garante que vai manter o estabelecimento em funcionamento.

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