A Câmara Municipal de Azambuja tem uma vasta lista de contas por pagar desde 2007. Os valores em dívida incluem montantes significativos a pagar à Águas do Oeste, um dos grandes credores mas compreendem também dívidas de pequena monta de fazer corar o executivo. Armando Cunha, por exemplo, tem dois cêntimos a receber da autarquia desde Outubro de 2011. A autarquia, gerida por uma maioria socialista liderada por Joaquim Ramos, deve ainda 1,75 euros à Rodoviária do Tejo e a EDP espera desde 2010 pelos 3,92 euros relativos a juros de mora. Na lista dos credores está ainda a Junor, materiais de construção, com uma factura de oito euros. A Calbrita continua à espera de encaixar os 30,75 e a Irseq, pneus serviços auto, espera que a câmara pague os 9,23 euros que deve.Os pequenos fornecedores só vão ver a cor do dinheiro porque o município aderiu ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) que prevê a contracção de um empréstimo a amortizar no prazo de 14 anos. De outra forma bem podia o mais competente cobrador sentar-se à espera de conseguir ver saldados os valores em atraso...