Gente do tempo em que Castanheira ainda não era um dormitório
Silvéria Oliveira, Maria Machado, Rosa Gaspar e Maria Conceição são rostos que viram crescer a Castanheira do Ribatejo. De um pequeno povoado de gente humilde e trabalhadora a terra passou a vila e a dormitório da capital do país. Mas não se pense que as quatro mulheres ficam incomodadas com isso. Gostaram de ver a terra evoluir ao longo dos anos e a atrair mais gente, mais jovens e mais comércio. Lamentam a possível extinção da freguesia mas como tristezas não pagam dívidas estas quatro mulheres posam para a fotografia com a fibra de quem quer provar que velhos são os trapos. E de trapos percebem elas. Fazem parte de um grupo da Associação Promotora de Apoio à Terceira Idade (APATI) da Castanheira que, durante todo o ano, juntamente com outras quatro mulheres, encontram-se numa sala entre as 14h00 e as 17h00 para bordar, cortar e coser. Recordam histórias de uma terra da beira Tejo. No 27º aniversário da elevação de Castanheira a vila o grupo expôs alguns dos seus trabalhos à população e ainda vendeu alguns exemplares com o dinheiro a reverter para a associação. As quatro mulheres querem inspirar os mais novos a fazerem o mesmo. Filipe Matias
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