Misericórdia de Rio Maior inaugura edifício de fisioterapia em tributo a Calado da Maia
A Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior prestou homenagem ao seu anterior provedor, João Afonso Calado da Maia, recentemente falecido, com a inauguração do novo Edifício de Fisioterapia, no sábado, 29 de Setembro. O provedor da Misericórdia de Rio Maior, João Castro, acompanhado por Marcolino Nobre e António Maia, descerraram a placa de homenagem que atribui o nome “Lar Dr. Calado da Maia” ao antigo edifício do Hospital da Misericórdia.Foi João Afonso Calado da Maia quem criou, em 1980, o lar de acamados da Santa Casa. “É este o legado que nos deixa, para além do decisivo contributo na implementação do Movimento das Misericórdias e da Fundação da União das Misericórdias Portuguesas” referiu João Castro, salientando que a homenagem perpetuará o nome de Calado da Maia na memória colectiva dos riomaiorenses pela sua obra de solidariedade.António Maia relembrou a obra solidária de seu pai e afirmou que a família está “muito grata” por uma homenagem que considera merecida.O bispo de Santarém, D. Pelino Domingues, inaugurou o novo edifício. O espaço serve a comunidade riomaiorense e os concelhos limítrofes, especialmente as pessoas mais desfavorecidas, afirmou João Castro, destacando o esforço financeiro da Misericórdia para a sua concretização. Foi apoiada financeiramente pelo município com um subsídio de 300 mil euros, para um investimento global de 1,225 milhões de euros.O edifício da fisioterapia tem o traço do arquitecto Acácio Jorge Simões. Dispõe de uma área de 740 metros quadrados, com linhas modernas e condições técnicas autorizadas para o exercício da fisioterapia. Alberga ainda os serviços administrativos da Misericórdia de Rio Maior.Presente na inauguração, o vice-presidente da autarquia, Carlos Frazão, lembrou que na situação actual é necessário ser-se cada vez mais solidário . “As misericórdias terão um papel cada vez mais importante neste contexto em que todos somos poucos para tentar melhorar a vida menos boa que os portugueses têm”, salientou Carlos Frazão, elogiando João Castro e os restantes membros da Misericórdia pelo empenho na concretização da obra.
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