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GNR quer ocupar antigo quartel da Cavalaria em Santarém

Antes de dizer adeus a Santarém Moita Flores quis marcar território e deixou um anúncio, ainda que no condicional, em entrevista à agência Lusa: as unidades de comando e formação da Guarda Nacional Republicana (GNR) vão ser transferidas de Lisboa e de outros pontos do país para as antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém. O anúncio poderia ser feito mais tarde, quando houvesse preto no branco, pelo seu sucessor, Ricardo Gonçalves, que até é candidato à presidência da câmara pelo PSD e o poderia usar como trunfo eleitoral, mas não seria a mesma coisa.Francisco Moita Flores disse à agência Lusa que as negociações com o Ministério da Administração Interna e com o Comando Geral da GNR estão “avançadas”, com os “acordos de princípio todos firmados”, devendo, “a muito curto prazo”, iniciar-se a concentração, faseada, de 1.300 a 1.500 militares da Guarda na antiga EPC. “Está para muito breve. Falta apenas organizar o programa que vai ser instituído, porque o acordo de princípio está aceite por todos”, afirmou, sublinhando que até ao fim do ano haverá “notícias mais concretas” sobre as unidades da GNR que ficarão em Santarém.O MIRANTE contactou o comando geral da GNR que confirmou o interesse em instalar algumas unidades em Santarém, remetendo esclarecimentos mais concretos para o Ministério da Administração Interna. O nosso jornal contactou o MAI nesse sentido, não tendo obtido resposta até ao fecho desta edição.Moita Flores afirmou que as unidades da GNR irão deixar espaços “degradadíssimos”, que não correspondem ao esforço de modernização em curso naquela força de segurança, para ocuparem grande parte das instalações da antiga EPC, nomeadamente toda a fachada principal, os edifícios junto à parada Chaimite e outros.O agora candidato à Câmara de Oeiras afirmou que o município escalabitano teve a opção correcta ao decidir comprar as instalações da EPC ao Estado por um valor (16 milhões de euros) que poderá agora ver eliminado da sua dívida, embora não especifique como. “Não só sai da divida como ficamos com uma escola, um espaço cheio de pessoas, que é o que nos interessa”, disse.

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