Caloiros do Politécnico de Tomar em desfile fedorento
Água de molho de bacalhau, farinha, ketchup, mostarda, ovos e maionese. Tudo serviu para praxar os cerca de 180 caloiros do Instituto Politécnico de Tomar que desfilaram a cantar pela cidade na tarde de quarta-feira, 31 de Outubro, impregnando o ambiente com um fedor inimaginável mas também provocando muitas gargalhadas em quem passava e assistia, de longe, à cena. No fim da fila, bem mais curta do que nos anos anteriores, estes alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes ainda tiveram que se ajoelhar e sofrer mais algumas praxes às mãos dos veteranos, durante o compasso de espera que foram obrigados a fazer por causa do trânsito e antes de serem baptizados com outras tantas mistelas na Praça da República. “Está a ser duro mas as praxes acabam por ser um modo de nos integrarmos mais facilmente e conhecer gente nova”, resumiu a sorrir Ana Vieira, 18 anos, do Entroncamento, que teve que esperar pela segunda fase para conseguir entrar no curso de Conservação e Restauro. “O mais difícil foi mesmo conseguir convencer a minha mãe a deixar-me vir às praxes”, atestou a caloira, antes de ser brindada com uma dose de molho de ketchup na cabeça. Elsa Ribeiro Gonçalves
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