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Festa não é festa em Vila Franca sem as sevilhanas

Festa não é festa em Vila Franca sem as sevilhanas

Em Vila Franca de Xira festa não é festa se não se ouvir o som das sevilhanas. Foi o que aconteceu mais uma vez no sábado à tarde, na Quinta do Alto. Rita Gaspar (à esquerda) dedica-se a ensinar os segredos desta arte há dez anos. A sua escola (www.sevilhanas.com) fica no coração da cidade conhecida como a Sevilha portuguesa. Tem um grupo de 87 alunos. Alguns, já mais avançados, são convidados a participar em alguns eventos a troco de cachê. Madalena Ramos (à direita), 57 anos, professora, dança há apenas um ano e é a prova de que nunca é tarde para começar. “É divertido e é uma forma de fazer exercício físico”, diz a recuperar o fôlego do sapateado. A filha já dançou, as netas dominam os meandros da arte desde pequenas mas a a avô só há pouco tempo se aventurou na dança. Raquel Pina, 10 anos, e Renata Nunes, 10 anos, fazem parte de um grupo de 11 meninas da mesma idade que vão aperfeiçoando a técnica na escola de sevilhanas. Apaixonaram-se pela dança aos quatro anos de idade depois de verem Rita Gaspar em palco. Quando chega a altura de escolher os vestidos têm uma palavra a dizer e por isso envergam os folhos com orgulho. Há tecidos para todos os gostos. Às bolinhas, bordados, com flores e ramagens. Alguns são comprados em Sevilha. Depois uma costureira de Vila Franca de Xira, habituada a trabalhar com a escola, dá-lhes vida. O sapateado e os movimentos de mãos e braços fazem o resto. Ana Santiago
Festa não é festa em Vila Franca sem as sevilhanas

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