Tagusgás lança primeira pedra de um dos edifícios mais inovadores do país
Sede social da empresa distribuidora de gás será no Parque de Negócios do Cartaxo, lado a lado com a auto-estrada A1.
Se tudo correr como previsto, dentro de 9 meses a Tagusgás _ Empresa de Gás do Vale do Tejo inaugurará a sua nova sede social e centro operacional no Parque de Negócios do Cartaxo. O lançamento da primeira pedra de um projecto arrojado do ponto de vista da arquitectura, da eficiência energética e da qualidade ambiental teve lugar na manhã de quinta-feira, 1 de Novembro. José Eduardo Carvalho, presidente do conselho de administração da Tagusgás, e Paulo Varanda, presidente da Câmara do Cartaxo, descerraram a placa que marca o caminho a percorrer na afirmação da empresa, que será a primeira a funcionar naquela área de localização empresarial onde ainda decorre a infraestruturação referente à primeira fase do projecto. Localizada ao lado da auto-estrada A1, em cima do nó de acesso do Cartaxo, a nova sede social da Tagusgás pretende marcar pela diferença num momento económico adverso. “Achámos que este era o momento para montar este investimento porque acreditamos que o pais tem um rumo e a economia precisa de ser dinamizada. Apostámos no Cartaxo porque tem a terceira área de localização empresarial credenciada pelo Ministério da Economia, pelas competências de licenciamento que tem, pela excelente qualidade urbanística, incentivos fiscais e acessibilidades que tornam este parque extremamente competitivo”, sublinhou José Eduardo Carvalho.Perante autarcas do concelho do Cartaxo e empresários locais e da região, Paulo Varanda destacou a importância de um projecto de base regional como o parque de negócios que a Tagusgás vem reforçar com a sua instalação. “O município do Cartaxo está orgulhoso de ter uma empresa como a Tagusgás pela mais valia que representa, até para alavancar outro tipo de visões para o nosso concelho dentro do Valleypark”, sublinhou o autarca.Primeiro edifício com certificação Breeam em PortugalO edifício sede da Tagusgás terá um piso e 74 metros de frente, para 1430 metros quadrados de área de construção. Será o primeiro edifício em Portugal construído de acordo com os padrões de certificação Breeam, os mais exigentes a nível internacional, com origem em Inglaterra.Para dar alguns exemplos, e a par das habituais normas de eficiência energética, acústica e de aproveitamento de água, prevê-se que se tenham em conta aspectos como a sustentabilidade do projecto em fase de obra e a sua gestão no pós-obra, os materiais utilizados na construção, o uso do solo e até as espécies de árvores utilizadas como barreira acústica da auto-estrada. O projecto prevê ainda a climatização do edifício através de gás natural ou até a disponibilidade de balneário que permite que os colaboradores que se desloquem de bicicleta possam tomar banho no local de trabalho, como exemplificaram Isabel Santos e Bruno Pereira, das empresas EcoChoice e Miguel Saraiva Associados, respectivamente. Com o edifício a funcionar esperam-se grandes poupanças nos consumos de água e de energia eléctrica.Operador em Santarém e PortalegreA decisão da Tagusgás de construir a sua sede social no Cartaxo não implica alterações nos centros operacionais do Entroncamento e Portalegre, que se irão manter em funcionamento. A empresa manterá ainda as lojas que tem em Abrantes, Fátima, Santarém, Torres Novas e Portalegre. Operando nos distritos de Santarém e Portalegre, a Tagusgás apresenta um volume de negócios de cerca de 24 milhões de euros e resultados líquidos de 4,5 milhões. Investiu desde a sua criação 98 milhões de euros e construiu 771 quilómetros de rede primária e secundária de gás. Em 2012 deve transportar 111 milhões de metros cúbicos de gás natural para alimentar 32 mil postos de entrega.Valleypark à espera de mais negóciosDurante a cerimónia de lançamento da primeira pedra da Tagusgás, José Eduardo Carvalho, ex-presidente da Nersant, entidade que integra a sociedade que gere o Parque de Negócios do Cartaxo, revelou que além da Tagusgás também a Tepsol já adquiriu quatro lotes. “Neste momento há 16 propostas, uma das quais do Cartaxo, em negociação e daqui a quatro meses é concluída a primeira fase de infraestruturação do parque de negócios, estando para lançamento o concurso para uma segunda fase, porque a conjuntura também não permite acelerar o processo”, refere o também presidente da Associação Industrial Portuguesa, acreditando que a visibilidade das infraestruturas e das construções irá pelo menos suscitar o interesse de potenciais investidores.
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