É oito ou oitenta!
A Assembleia Municipal da Chamusca é um manancial de surpresas. Tanto demoram seis ou sete horas como são despachadas muito mais rapidamente do que o tempo que o ministro das Finanças leva a rezar um Pai Nosso. E isso nada tem a ver com o número de pontos da ordem de trabalhos, dependendo mais do estado de espírito e da capacidade de síntese dos eleitos. Ou seja, se estão em dia sim, a coisa flui. Se estão em dia não, é tormento certo.Um exemplo claro desse registo desequilibrado constatou-se na última reunião da assembleia, realizada na sexta-feira, 23 de Novembro, onde uma ordem de trabalhos com 31 pontos e 41 alíneas fazia adivinhar um combate político de algumas horas para desespero de muitos e gáudio daqueles autarcas que gostam de se ouvir. Mas como prova de que nestes tempos cinzentos de crise ainda há espaço para as boas notícias, a reunião acabou por durar apenas uma singela hora mais vinte minutos. Uma autêntica rapidinha, porque no quentinho do lar se estava bem melhor e a senha de presença já estava garantida.
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