A presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS), admite que os serviços municipais podem não se mudar para o Vila Franca Centro como estava previsto. E diz que poderá ter de pensar numa alternativa, devido ao impasse que está criado. “Existem dificuldades, sobretudo de ordem financeira, que poderão levar-nos a pensar noutra solução”, admitiu Maria da Luz Rosinha. A autarca prometeu que o assunto vai ser analisado com celeridade. O grupo Obriverca, dono do Vila Franca Centro, ficou de fazer as obras a custo zero recebendo depois uma renda da autarquia, mas a empresa diz que o tempo está mau para investimentos e não se mostra muito disponível para avançar com as obras nesta altura. Enquanto isso os comerciantes estão preocupados com o que poderá vir a ser o futuro do centro comercial, visto que a transferência dos serviços era vista como uma forma de dinamizar o centro comercial e atrair mais gente ao comércio existente, contrariando o declínio do espaço, que se tem acentuado nos últimos anos. O município tinha acordado com a empresa Circuitos, do grupo Obriverca, transferir os serviços a troco de uma renda anual de 700 mil euros durante os seis primeiros anos, que iria aumentar nos anos seguintes até um máximo de um milhão de euros. A previsão era de que a autarquia viesse a ocupar 78 fracções do centro, incluindo a antiga zona de cinemas e arrumos. Actualmente os serviços da câmara estão espalhados por 17 edifícios. Parque gratuito em DezembroNuma tentativa de atrair mais clientes e estimular o negócio daquela superfície comercial, a administração do centro informou na última semana que durante este mês de Dezembro o estacionamento automóvel vai ser gratuito durante a semana e aos fins-de-semana, após as 18h00.