Lurdes Rego Silva, de 58 anos, é uma das cada vez mais escassas clientes do mercado municipal de Samora Correia. Pelo menos duas vezes por semana desloca-se à praça para comprar fruta e hortaliça. Desde pequena que frequenta o mercado, mas confessa que são cada vez menos as bancas ocupadas e menos os clientes. Prefere comprar os produtos aos vendedores da terra porque sabe que são de confiança e não levam produtos químicos. Aproveita também para pôr a conversa em dia. Durante a semana só existem três bancas com fruta e hortaliça e uma peixaria, mas aos sábados mais vendedores ocupam o espaço e a azáfama é maior.