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Destruição de uma vinha - Esclarecimento da Agroalpiarça

Após a notícia publicada na edição Nº 1071 de 03/01/2013 de O MIRANTE, relativa à “destruição de uma vinha ordenada pelos dirigentes da Agroalpiarça”, vimos esclarecer que a palavra “destrói” incluída no cabeçalho da notícia é demasiado forte para classificar um arranque de vinha para a sua replantação. Não se destrói o que é menos bom. Apenas se requalifica. A vinha em causa, situada no Alto do Castelo, apresentava nos últimos anos vinhos de fraca qualidade. Estes eram sempre de pouca cor, pouco grau e pouco expressivos aromaticamente. Nos tempos que correm aquele clone de Castelão não servia as pretensões dos vinhos da adega. Aliás estes vinhos eram sistematicamente vendidos a granel. A parte produtiva deixava muito a desejar, podas onerosas, gastos excessivos em fitofarmacos - devido à muita humidade circundante - e falhas nas linhas. Requalificar esta vinha é demasiado oneroso para se fazer no imediato. Uma reconversão da vinha, a seu tempo, se as condições da Agroalpiarça o permitirem, será feita. A vinha foi arrancada, mas o património fica!O Sr. Francisco Cunha de facto tem razão quando diz que esta empresa tem das melhores vinhas do País. Essas mesmas vinhas situam-se precisamente na zona chamada de Alqueve onde existe o “filão” e não no Alto Castelo. Parece contudo estranho que seja posto em causa o arranque desta vinha muito pouco produtiva, quando o próprio arrancou uma parte da sua “excelente” vinha. O protagonismo político já foi conseguido e para não alimentar polémicas de alguém que opina sem ter sequer conhecimento de causa, informamos que se o Sr. Francisco Cunha quiser mais esclarecimentos se desloque à sede da Empresa que nós teremos todo o prazer em ajudá-lo a formular uma opinião correta e franca sobre esta matéria.A Direcção e Enólogo da Agroalpiarça

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