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Os que nada fazem só atrapalham quem trabalha...e dão despesa

Um dos grandes problemas de alguns hospitais públicos reside na falta de profissionalismo de alguns trabalhadores que apesar de serem uma minoria acabam por complicar a vida à maioria que trabalha e se esforça para que tudo corra bem. É verdade que há muita coisa mal mas também é verdade que há vontade de resolver. Alguns trabalhadores com estatuto dos antigos funcionários públicos (daqueles em quem, por enquanto, não se pode tocar) têm que compreender que o tempo do deixa andar, das chegadas ao trabalho a desoras, do desperdício de material, dos intervalos para fumar a torto e a direito, tem que acabar. E muito mal vai estar a maioria que trabalha e se empenha se deixar continuar a existir esta grande rebaldaria. E muito mal vão os chefes e as chefas se continuarem a fazer vista grossa e a não diferenciarem quem trabalha de quem nada faz. E muito mal vai a administração se não começar a cortar o mal pela raiz. E, já agora, muito mal vão as comissões de utentes e os sindicatos se continuarem a defender direitos a todo o custo mesmo que isso signifique o afundamento total dos serviços. Se ninguém quer pagar mais impostos nem taxas moderadoras; se toda a gente quer trabalhar menos e ganhar mais e se o Governo não acaba com o regabofe dos grupos de interesses organizados de que fala o comentador Miguel Sousa Tavares, como é que se leva o barco a bom porto? Ele escrevia um dia destes algo que eu subscrevo. “Alguém tem dúvida de que temos 120.000 funcionários públicos a mais, médicos a mais, polícias a mais, professores a mais? Que o sistema de trabalho na função pública é privilegiado em relação ao sector privado, em horários, remunerações, segurança do vínculo, tempo de trabalho para a reforma, montante das pensões, sistema de saúde?” Eu não tenho duvida que a maior parte dos problemas apontados pela comissão de utentes do Centro Hospitalar do Médio Tejo, não existiriam numa unidade privada.Joana Castro

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