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Sousa Gomes já perdeu interesse em formar movimento independente em Almeirim

Presidente da câmara que não apoiou candidato do seu partido diz que caiu na real
O presidente da Câmara de Almeirim que há dois meses tinha admitido que estava envolvido na criação de um movimento independente com o administrador da Misericórdia, Manuel Sebastião Lopes, para concorrer às próximas eleições autárquicas no concelho, voltou agora atrás na sua posição. O socialista Sousa Gomes que gere a autarquia há mais de 20 anos e que não se pode recandidatar ao cargo, em declarações a O MIRANTE, diz que neste momento o que vislumbra é que “há poucas possibilidades de concretizar” o projecto. Sousa Gomes, que tinha admitido estar em contactos com Manuel Sebastião Lopes, que é também administrador do jornal “O Almeirinense”, chegou agora à conclusão que “há condicionalismos que não são fáceis”, realçando que “caímos um bocado na real”. O autarca justifica que partir do zero não é fácil e que para formar um movimento destes são precisos apoios e uma estrutura que não têm neste momento a meses das eleições. Na altura em que Sousa Gomes disse estar envolvido na criação do movimento, o seu vice-presidente no município veio assumir-se como candidato do PS à presidência. Pedro Ribeiro que foi o delfim de Sousa Gomes na política tinha sido antes surpreendido por uma posição pública do presidente em que este assumia que não o apoiava nas autárquicas. Com estas duas situações Sousa Gomes evidenciou um afastamento do PS do qual foi durante anos presidente da concelhia. Aliás faltou à reunião do partido que escolheu Pedro Ribeiro como candidato à câmara, por unanimidade. O motivo que o presidente da autarquia apontou para se interessar por um movimento independente foi o de estar “desencantado com a situação político-partidária”. Realçando que “não é de ânimo leve que se vira as costas” ao partido e que o seu desencantamento é com o “sistema partidário português” e com a “partidarite de pessoas que integram os partidos”.

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