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Há lixo espalhado pelas ruas da Quinta da Flamenga que põe em causa saúde pública

Há lixo espalhado pelas ruas da Quinta da Flamenga que põe em causa saúde pública

Problemas com a recolha de resíduos afectam moradores da urbanização em Vialonga

Quem reside na Quinta da Flamenga, em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, já se habituou a ver lixo espalhado pelas ruas. Os caixotes do lixo são poucos e as ilhas ecológicas colocadas recentemente ficam cheias rapidamente. Serviços Municipalizados vão avaliar a situação e prometem aumentar número de contentores.

Os moradores da Quinta da Flamenga em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, estão descontentes com a deficiente recolha de lixo na urbanização e querem que a câmara municipal reforce a quantidade de contentores disponíveis. Numa das zonas da urbanização estão disponíveis pouco mais de 8 contentores e duas ilhas ecológicas para mais de 500 famílias. A situação obriga muitos moradores a deixar o lixo no chão junto aos contentores porque estes estão geralmente cheios. A situação tem implicações na higiene e saúde públicas, já que os cães rompem os sacos e espalham o lixo pelas ruas. O presidente dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Vila Franca de Xira, Vale Antunes (PS), admite que a recolha tem sofrido perturbações devido à avaria de uma das viaturas de recolha e explica que muitas vezes, as ilhas ecológicas, ficam cheias devido a um uso incorrecto dos moradores. “Muitas vezes as ilhas estão vazias mas ficam estranguladas à entrada com cartões e outro lixo que os moradores não deviam colocar”, lamenta o autarca. Vale Antunes assumiu o compromisso de enviar ao local vários responsáveis dos SMAS para estudar soluções para o problema, que podem passar pela disponibilização de mais contentores do lixo. “Já cheguei a ver da janela da minha casa os cães a fugir com sacos do lixo na boca e o lixo a espalhar-se pela rua”, lamenta Isabel Oliveira, moradora na urbanização. “Isto para não falar dos ratos que andam pelas ruas e que têm, literalmente, o tamanho de gatos”, acrescenta. Na urbanização a maioria dos moradores disse a O MIRANTE que a situação é degradante. “O lixo fora dos contentores só propicia também que alguns sem-abrigo andem a abrir os sacos e a comer do lixo em frente às nossas casas”, lamenta Pedro Rogério, morador.Outro residente, Fernando Pires, partilha as responsabilidades. “É verdade que os serviços municipais demoram muito tempo a recolher o lixo e que as ilhas e contentores que aqui existem não chegam para tudo. Mas às vezes são os próprios moradores os culpados por atirar o lixo de qualquer maneira para os contentores e outros nem se preocupam em fechar bem os sacos”, nota. Fernando assegura que sempre que há vento os cartões e outros lixos voam pela rua. “É degradante e espero que alguma coisa seja feita em breve”, conclui.
Há lixo espalhado pelas ruas da Quinta da Flamenga que põe em causa saúde pública

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