Tanta burocracia!
Uma habitante de Aveiras de Cima, utilizadora das piscinas municipais do Cartaxo, manchou as calças com lixívia na casa de banho desse espaço quando uma funcionária estava a fazer limpeza. Sentindo-se lesada, a utente pediu explicações ao município e a devida compensação por ter ficado com uma peça de roupa estragada.Depois de se queixar às funcionárias nesse mesmo dia, 16 de Agosto de 2012, decidiu pedir o livro de reclamações. A queixa foi posteriormente apresentada ao presidente da Câmara do Cartaxo, tal como a lei prevê. Paulo Varanda tomou conhecimento e pediu ao responsável pelas piscinas, Paulo Catarino, para se pronunciar. Depois de ouvir a assistente operacional de serviço nesse dia, o responsável confirmou o incidente. O assunto foi encaminhado depois para o vereador Pedro Gil, que por sua vez pediu aconselhamento ao gabinete jurídico. O jurista Luís Benavente sugeriu que junto da seguradora se avaliasse a situação. O incidente enquadrava-se na apólice mas o valor em causa (39,60 euros) era inferior ao valor da franquia (250 euros). Os serviços pediram então prova do dano e factura das calças para que a autarquia pagasse a despesa. Toda esta burocracia deu origem a um processo de oito páginas e mobilizou uma série de gente. A proposta acabou aprovada em reunião de câmara a 13 de Fevereiro mas só depois de informação da contabilidade para respectiva cabimentação da despesa.
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