Arranjar a roupa volta a estar na moda
As velhas retrosarias que se chegou a pensar que iam acabar vencidas pela roupa pronto-a-vestir e o consumismo desenfreado voltaram a entrar na moda. Com a crise a roupa começa a ser aproveitada até à última e regressaram a muitos lares os remendos, os arranjos das calças ou das camisas, o pregar de uns botões ou de um fecho que se descoseu. Mafalda Marques, de Vila Franca de Xira começou a trabalhar no ramo há 13 anos e de início não gostava do negócio por não perceber nada de tecidos, mas apanhou-lhe o jeito e veio o gosto pelo trabalho. As clientes entram para comprar um pedaço de bombazina para remendar um casaco, um tecido, um carrinho de linhas. “Compram cada vez mais linhas, fechos, agulhas, tecidos e outros artigos mais pequenos para fazer reparações. Fruto da crise já não se compra tanto o artigo novo nem se manda arranjar”, diz Mafalda. Homens são raros por estes estabelecimentos e os que entram vão fazer recados às senhoras. Ricardo Carreira
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